De sangue, tinta, vinho tinto e tantos outros tins.
De fins, afins, Serafins. Será fim de semana?
Que dia é hoje? Ontem?
Será mesmo vermelho?
Deve ser negro. Não vejo mais nada.
Não vejo sentimento. Não vejo a palma da minha mão.
Nem a correria vejo mais.
Será que todos se esconderam de mim?
A neblina densa me mata devagar.
Vagando por entre ruas e vielas
Ela eu vi, e somente a ela enxerguei
Acenei, gritei até perder a voz. A voz também me deixou.
Cego e mudo. A vida já está indo embora.
A quem sou grato?
A quem devo agradecer por não me deixar?
Talvez aos meus sapatos furados, ou meus cabelos brancos?
Não... Tenho a quem agradecer.
À Cidade Vermelha.
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