terça-feira, 15 de janeiro de 2013


Me sinto quente e frio.

Quero mergulhar em angústia, desculpe
Se minhas desculpas não foram suficientes, chego
A pensar se as hipotéticas escolhas me levaram
A mesma desgastante situação. Não
Me permitirei angustiá-la da mesma forma, foi
E sempre será você a prioridade, mesmo
Que a correnteza me refresque... fogo, abranda-me!

Quando, desprevinido, convido minhas dores a dançarem, mas
Não sem antes um alongamento. Acabo
Vivendo cada segundo como um último. Espero
Ansiosamente pelo arrastar brusco do relógio, pela próxima dança.
Ruim seria estar ciente de que não haverá fim. Felizmente
A música não para.

Conceda-me a honra desta dança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário